Com o objetivo de contribuir com o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), o Ministério da Saúde elaborou um Protocolo de Identificação do Paciente, assim como os demais protocolos básicos de segurança também contam com seus documentos específicos. As orientações são destinadas a todos os ambientes de cuidado em saúde do país, em especial unidades de internação, ambulatórios, salas de emergência e centros cirúrgicos.
O Protocolo visa à promoção da segurança do paciente por meio da identificação correta, evitando incidentes que possam colocar em risco a vida, a integridade e a saúde das pessoas. Segundo o próprio documento: “Erros de identificação do paciente podem ocorrer, desde a admissão até a alta do serviço, em todas as fases do diagnóstico e do tratamento”. Ele ainda chama a atenção para fatores que podem prejudicar a identificação do paciente, como: estado de consciência, mudanças de leito, setor ou profissional, além de outras alterações no ambiente.
Intervenções do Protocolo de Identificação do Paciente
O documento do Ministério da Saúde foca especificamente para as situações que envolvam internações e atendimentos ambulatoriais e de pronto-socorro. São enumeradas as seguintes intervenções:
Identificar o paciente: no Protocolo orienta-se a dupla identificação do paciente por meio de pulseira branca padronizada, colocada num membro do paciente para conferência antes de qualquer intervenção.
Educar o paciente / acompanhante: ao colocar a pulseira de identificação do paciente, ele e seu acompanhante (familiar ou cuidador) devem ser orientados quanto às informações que lá constam. Além de envolver as pessoas no processo de identificação, esta etapa permite que paciente e acompanhante possam cobrar a conferência de todos os profissionais que prestarem atendimento.
Confirmar a identificação antes do cuidado: esta confirmação deve ocorrer antes de qualquer tipo de cuidado com o paciente, o que inclui: administração de medicamentos, de sangue e de hemoderivados; coleta de material para exame; entrega da dieta; e realização de procedimentos invasivos.
O Protocolo de Identificação do Paciente ainda prevê orientações específicas quanto às informações constantes na pulseira e como ela deve ser utilizada, além de procedimentos a serem adotados em caso de transferência de pacientes e como proceder em casos de recém-nascidos. Também orienta quanto à notificação de incidentes e ao monitoramento destas práticas, que deve ser feito pelas próprias instituições de saúde. Para conferir o documento na íntegra clique aqui.
O Hemos Laboratório preza pela segurança de seus pacientes e também conta com protocolos internos para a identificação correta do paciente. Clique aqui para conhecer estes procedimentos.