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13 de dezembro de 2022
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Cuidados com a saúde da mulher no pós-parto

É normal que as mulheres grávidas e seus familiares dediquem toda a atenção e energia à gestação e ao momento do parto. No entanto, um olhar especial voltado à mulher no pós-parto é igualmente importante, levando em consideração a nova dinâmica familiar instituída com o nascimento e, principalmente, a saúde física e mental da nova mamãe, que também pode ser largamente afetada.

O monitoramento da saúde feminina neste período é fundamental para garantir que as mães tenham disposição e tranquilidade para cuidarem dos seus bebês, evitando complicações que possam levar a doenças mais graves.

Problemas mais frequentes no pós-parto

Algumas das condições mais comuns de serem detectadas em mulheres no pós-parto são:

1. Hipertensão

Grande parcela das mulheres registra aumento na pressão arterial acima dos valores normais, o que se torna mais perigoso quando não detectado e tratado, pois pode levar a um acidente vascular cerebral, nos casos mais graves. Caso a mulher tenha tido pré-eclâmpsia na gravidez, é preciso ficar ainda mais alerta, pois as chances de complicações relacionadas à pressão do sangue são ainda maiores.

2. Infecção urinária

O corpo fica mais sensível e a região uterina e urinária sofrem alterações, por isso, este tipo de infecção tende a ser frequente. No entanto, é preciso estar atenta aos sintomas e buscar orientação médica o quanto antes, evitando que possa ocasionar também a incontinência urinária. Sentir mais necessidade, dificuldade ou ardência ao urinar, além da cor turva
ou com a presença de sangue são sinais típicos da doença.

3. Depressão pós-parto

Desânimo, insônia, ansiedade ou sentimento de desconexão com a família são indícios de que a saúde mental precisa de atenção especial. As mudanças hormonais ocasionadas no corpo da mulher neste período, além da falta de descanso, o sono irregular e a ansiedade podem desencadear estes sentimentos. A depressão pós-parto tem cura, seja através de medicamentos, psicoterapia ou grupos de apoio feminino. É essencial conversar com o médico a respeito do tratamento ideal para cada caso.

4. Diabetes

Especialmente para mulheres diagnosticadas com diabetes gestacional, o acompanhamento rápido pós-parto é fundamental. Cuidados com a dieta devem ser mantidos e a medicação avaliada especialmente para cada caso, pois pode impactar na amamentação. A cautela deve ser redobrada, observando principalmente as mamas, a cicatrização de feridas cirúrgicas e a involução uterina, a diminuição do tamanho do útero.

5. Alterações na tireoide

A tireoidite pós-parto é uma condição comum nos 12 meses após a gestação, provocando uma inflamação do tecido da tireoide. Pode se manifestar através do hipertireoidismo transitório, do hipotireoidismo transitório ou de ambas as doenças. Geralmente, as mulheres que apresentam este distúrbio voltam aos níveis hormonais normais após 1 ano.

6. Trombose

Após a gestação, as chances de trombose venosa podem aumentar até 5 vezes, levando a mulher a desenvolver coágulos sanguíneos, especialmente no período de 6 a 8 semanas após o parto. A dificuldade de circulação do sangue, a inflamação de vasos e o aumento da formação de coágulos são alguns dos motivos da doença. O inchaço nas pernas, dor e enrijecimento da panturrilha são os principais sinais da trombose que, quando não tratada a tempo, pode evoluir para uma embolia pulmonar, quadro grave que pode causar óbitos.

Avaliação de saúde no pós-parto

Após a gestação, é recomendável que a mulher faça seu check-up, incluindo diversos exames de sangue e de imagem para acompanhar a saúde geral dos órgãos. Normalmente é indicada uma consulta ao médico ginecologista entre 7 e 15 dias após o parto, para a verificação do processo de cicatrização e a avaliação da saúde psicológica da nova mamãe, analisando sinais clínicos e encaminhando para o tratamento mais indicado.

Uma segunda consulta é realizada cerca de 40 dias após o parto a fim de avaliar a saúde das mamas e questões relacionadas à amamentação. Além disso, também são abordados assuntos como métodos contraceptivos que evitem uma nova gravidez antes do tempo aconselhável de 18 meses entre gestações.

Em geral, os cuidados abrangem também exames de Papanicolau e hormonais, bem como o acompanhamento da recuperação do útero e a geração de leite apropriada. Quando se tratar de casos de sangramento intenso, febre e dor é indicado que se procure orientação médica de emergência.

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