Alinhado às tendências de mudanças que ocorrem no mundo e com o objetivo de proporcionar o máximo de conforto a todos os seus clientes, o Hemos Laboratório passou a adotar o uso do nome social no atendimento. O uso do nome e o reconhecimento da identidade de gênero são normatizados pelo Governo Federal por meio do Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016, no âmbito do poder público.
Na prática, a partir de agora o Hemos adota em seu sistema a inclusão de um novo campo, o Nome Social. A medida não vale apenas para o cadastro no sistema, mas também para todo o atendimento, que passará a ser baseado no nome social da pessoa. A mudança ocorrerá ainda em alguns procedimentos internos, como por exemplo na impressão de etiquetas e na descrição dos exames.
Nome social no atendimento garante mais respeito aos clientes
O objetivo do Laboratório é respeitar a identidade de gênero de seus clientes e proporcionar o máximo de conforto para eles em todas as etapas do atendimento do Hemos. Além de melhorar a identificação, a medida melhora o relacionamento e a confiabilidade do cliente.
Para a psicóloga Caroline Busarello Brüning, especialista em sexualidade humana, trata-se de um importante passo para acabar com o constrangimento que algumas pessoas sentem por serem chamadas por um nome que remeta a um gênero ao qual elas não pertencem. “Essas pessoas costumam ter uma história de luta para conquistar o seu lugar na sociedade. Chamá-las pelo nome civil é muitas vezes doloroso e também uma lembrança de que elas ainda não são aceitas”.
A psicóloga ainda acrescenta que o emprego do nome civil, sem considerar a identidade de gênero da pessoa, estimula ainda mais o estigma, o preconceito, além de colocar a pessoa numa situação desconfortável. “O nome social tem muita importância porque é a oficialização de que agora essas pessoas são reconhecidas como merecem”, afirma Caroline.