Os exames de cultura de urina agora contam com novos antibióticos no antibiograma automatizado utilizado pelo Hemos Laboratório, em conformidade com as normas BRCAST 2021.
A urocultura, como também é chamada a cultura de urina, é o exame mais comum no setor de Microbiologia. Ela é destinada ao cultivo, à contagem e à identificação de microrganismos em amostras urinárias e é complementada pelo antibiograma, também conhecido por Teste de Suscetibilidade Antimicrobiana (TSA) ou Teste de Sensibilidade aos Antimicrobianos, que determina a resistência bacteriana e auxilia o clínico na escolha do tratamento.
O Hemos segue as normas do BRCAST 2021 e realiza a urocultura e o antibiograma com metodologia automatizada. Recentemente, o Laboratório validou e implementou uma nova carta do sistema Vitek da Biomérieux, na qual o antibiograma contará com novas opções terapêuticas, incluindo a Fosfomicina.
Cultura de urina e infecção do trato urinário
Os exames de cultura de urina são considerados padrão ouro para o diagnóstico etiológico da infecção do trato urinário (ITU), a mais comum entre humanos. As mulheres são o público mais acometido com a ITU, devido principalmente à sua anatomia: com a uretra mais curta, as bactérias presentes no trato gastrointestinal e vaginal conseguem migrar e chegar até a bexiga, onde causam a infecção.
O tratamento da infecção de trato urinário é realizado com o uso de antibiótico. Uma das suas principais falhas ocorre pelo uso incorreto do medicamento, não respeitando os horários ou interrompendo seu uso antes do indicado. O antibiótico Fosfomicina é um dos indicados para ITU causadas por Escherichia coli, o principal agente causador. Sua principal vantagem é a aderência ao tratamento, por ser dose única.
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